A diarista Kátia Regina Silvério foi condenada nesta sexta-feira (8) a 10 anos, 6 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O assassinato ocorreu em 2022, em Belo Horizonte, após uma discussão motivada por ciúmes. O direito de recorrer em liberdade foi negado.
A vítima, o operador de máquinas Marcos Antônio Soares, de 50 anos, foi morta por estrangulamento e teve o corpo concretado debaixo da cama do casal, na ocupação Rosa Leão. De acordo com a investigação, Kátia aumentou o volume da televisão para abafar os sons do crime e, logo após, foi a uma missa. Os três filhos do casal, que estavam em casa no momento, não presenciaram o assassinato.
Segundo o Ministério Público, a motivação do crime foi o fato de a ré não aceitar o término do relacionamento. A defesa alegou que a ação ocorreu sob forte emoção, após provocação da vítima, argumento considerado pelo juiz para reduzir a pena.
O corpo foi encontrado dias depois, quando o avô das crianças percebeu mau cheiro e grande quantidade de moscas no quarto. Após o crime, Kátia se escondeu em casas de conhecidos e foi presa em Vespasiano, mais de três meses depois. Os filhos ficaram sob os cuidados de parentes e recebem acompanhamento psicológico.
Crédito da foto: Joubert Oliveira/TJMG – Fonte: g1 Minas
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