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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

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Mulher denuncia importunação sexual dentro de casa de samba em BH 

Por Dentro De Tudo:

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Uma mulher de 31 anos denunciou ter sido vítima de importunação sexual dentro de uma casa de samba no bairro Jardim Montanhês, na região Noroeste de Belo Horizonte, na noite desse domingo (6 de outubro). O suspeito teria pedido “licença” e passado a mão no corpo da vítima pelas costas. A Polícia Militar (PMMG) foi acionada, mas não compareceu ao estabelecimento para registrar a ocorrência. O caso não seria o primeiro no local, que acumula uma série de relatos de casos do tipo, nas redes sociais, de frequentadoras alvo de assediadores. 

“Estava no samba no encerramento de campanha de um amigo candidato a vereador. Em determinado momento, parei para passar o meu gloss e o cara passou do meu lado, pediu licença, colocou a mão no meu ombro e desceu pelo meu corpo. Ele passou a mão na minha bunda e desceu até a minha coxa. Eu assustei na hora e ao olhar para frente uma amiga estava olhando e falou ‘eu entendi certo? esse homem passou a mão em você’”, conta a vítima, que terá a identidade preservada. 

Ao notar que havia sido alvo de assédio, a jovem foi atrás dos seguranças e do proprietário do bar, enquanto dois amigos interceptaram o suspeito, que tentava deixar o local. Entretanto, ao contar sobre o fato para os responsáveis pela casa de shows, foi informada de que eles não “podiam fazer nada” e nem expulsar o suspeito, mas que iriam chamar a polícia já que a vítima e o suspeito apresentavam versões diferentes. 

“Mas eles ouviram meus amigos que foram lá para não deixar o cara ir embora, ouviram o cara, mas a minha amiga que viu a cena eles não ouviram. Os seguranças fizeram uma barreira para proteger o cara e passaram a rir e debochar da situação”, relata. A mulher ficou no local por cerca de 3 horas aguardando a chegada da PM. Em dado momento, ela sugeriu ir por meios próprios até a delegacia, mas, segundo ela, foi barrada pelos funcionários. 

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A mulher conta que só conseguiu deixar o local após o suspeito afirmar que iria registrar um boletim de ocorrência online. Os dois então compartilharam dados e deixaram o local. A vítima afirma que vai registrar um boletim de ocorrência ainda na tarde desta segunda-feira (7 de outubro). 

Procurada, a Polícia Militar disse que foram identificadas duas chamadas para o endereço e que a viatura policial esteve no local por volta de 0h para atendimento da chamada, mas o solicitante não foi localizado. “Logo em seguida, houve nova ligação informando que o solicitante se deslocaria para uma delegacia para realizar o registro, dispensando o atendimento no local. A Polícia Militar de Minas Gerais reafirma seu papel constitucional, cumprindo o policiamento preventivo e a manutenção da ordem pública, bem como de repressão qualificada, dentre outras ações voltadas para a segurança e o bem-estar da sociedade, e coloca-se à  disposição, dentro dos preceitos da publicidade e eficiência do serviço público”, diz a nota.

Caso não seria o primeiro

O caso desse domingo (6) não seria o primeiro. Nas redes sociais, dezenas de relatos foram registrados nos comentários de um vídeo publicado pela historiadora e influenciadora digital Lívia Teodoro. Na postagem, ela relata já ter sido vítima e também ter presenciado casos de importunação sexual no estabelecimento. 

Fonte: O Tempo.

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