fbpx

Mulher trans é morta esfaqueada por amante casado no interior de MG

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Uma mulher trans de 45 anos foi encontrada morta dentro da própria casa em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, neste domingo (5 de maio). Um homem de 27 anos, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, confessou o crime e foi preso pela Polícia Militar (PM). Ele usou um canivete para esfaquear a mulher nove vezes.

O crime ocorreu na quinta-feira (2 de maio), mas a vítima só foi localizada no domingo, após o vizinho desconfiar da ausência de movimentação na residência e acionar a PM. Quando chegaram ao local, os policiais perceberam um forte odor. Havia equipamentos eletrônicos ligados. O corpo da vítima estava em um quarto.

Acionada, a perícia identificou nove perfurações no corpo da vítima: sete no pescoço, uma no peito e uma no abdômen. Conforme depoimento de testemunhas, a mulher havia relatado uma relação conturbada com o suspeito. No sistema, os policiais também encontraram ocorrências de brigas envolvendo os dois.

Diante das informações, os policiais foram para a casa do suspeito, onde ele foi localizado e preso nesta segunda-feira (6), enquanto chegava de carro com a esposa. O homem contou que mantinha o relacionamento extraconjugal há quatro meses e que, recentemente, havia decidido terminar a relação com a amante.

Ele contou aos policiais que usou um canivete para cometer o crime e que descartou a arma e a blusa que usava no dia do crime em um local ermo. Preso em flagrante, ele foi levado pela delegacia de Polícia Civil, responsável por investigar o caso.

Fórum lamenta morte

A morte repercutiu em entidades que defendem os direitos de pessoas trans. Em nota, o Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS) lamentou o assassinato e se solidarizou com as vítimas. Segundo o órgão, desde 2019 não havia nenhuma notificação de assassinato de pessoas trans na cidade.

“Nos solidarizamos com familiares e amigos neste momento de dor. É inaceitável que vidas trans continuem sendo ceifadas por atos de violência e intolerância. Cada vida perdida é uma tragédia irreparável, um golpe na luta por igualdade e respeito”, afirmou.

Fonte: O Tempo.

Encontre uma reportagem