O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, reabriu para o público nesta quarta-feira (2), sete anos depois do incêndio que destruiu parte do acervo em 2018. Apesar do barulho das obras, que devem ser concluídas somente em 2028 com custo de R$ 517 milhões, visitantes puderam conferir a exposição que ficará até agosto. Entre as peças em destaque está o crânio de Luzia, fóssil humano encontrado em Pedro Leopoldo, um dos mais antigos das Américas.
A museóloga Thais Mayumi Pinheiro destaca que a reabertura é fruto de um esforço coletivo e celebra a resiliência diante da tragédia. Entre os objetos expostos estão o meteorito Bendegó, resgatado por ordem de Dom Pedro II, e o esqueleto de um cachalote de 15 metros, montado após meses de trabalho. Novidades arquitetônicas, como a claraboia no pátio da escada monumental, também marcam a restauração.
A vice-diretora Andrea Ferreira da Costa ressalta que o cronograma das obras é impactado por descobertas arqueológicas no local, como pisos e vestígios da antiga capela e cozinha do palácio imperial. O retorno do museu é comemorado por visitantes como a historiadora Ana Lúcia Rodrigues Teixeira Macabu, que vê o momento como uma celebração histórica e pessoal.
Foto: Jornal Nacional/Reprodução
Fonte: Jornal Nacional / G1
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