O consumidor poderá renegociar dívidas com bancos e reequilibrar suas finanças no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, que começa nesta terça-feira (1º) e vai até o dia 30 de novembro.
A ação é promovida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), BC (Banco Central), Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e Procons de todo o país, com a participação de mais de 160 instituições.
Podem participar pessoas físicas que tenham dívidas em atraso contraídas de bancos ou instituições financeiras não atreladas a bens dados em garantia. O interessado deve acessar a página do Mutirão, onde encontrará orientações sobre como negociar a dívida em atraso, além de informações sobre como organizar suas finanças, melhorar sua saúde financeira e dicas sobre como identificar o superendividamento.
Neste ano, a campanha vai alertar sobre o superendividamento e a possibilidade de seu tratamento. Pela lei, esses cidadãos superendividados têm direito à renegociação global, com todos os credores simultaneamente, possibilitando acordos mais adequados que a negociação com cada banco e a solução efetiva para o problema do superendividamento.
Por isso, a orientação é de que as pessoas com suspeita de superendividamento não renegociem suas dívidas pelo Mutirão, mas busquem ajuda especializada nos órgãos de proteção e defesa do consumidor, cujos links estarão disponíveis na página do Mutirão.
As negociações do Mutirão serão realizadas por meio da plataforma Consumidor.gov.br ou dos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do Mutirão.
Também o interessado terá acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central com informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio, e a plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia Febraban.
No último Mutirão, realizado em março de 2022, foram negociados 1,7 milhão de contratos em atraso durante 25 dias.
- Cerca de quatro em cada cinco lares brasileiros (79,3%) têm dívidas, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Para ajudar as famílias nessa situação, Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira), listou sete passos para sair das dívidas.
Fonte: R7.