Na prática, Estado ainda busca soluções para proibição de celular nas escolas

Por Dentro De Tudo:

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A uma semana do início do ano letivo, o Estado de Minas Gerais ainda discute a implementação da lei que proíbe o uso de celulares nas escolas. Educadores, diretores, pais e alunos enfrentam desafios para se adaptar à nova realidade, com diferentes instituições já adotando soluções variadas.

Nas escolas municipais de Belo Horizonte, a regra será a de manter os aparelhos desligados, enquanto algumas escolas particulares optam por recolher os celulares durante o dia letivo. O secretário de Educação da capital, Bruno Barral, defende que a mudança será benéfica, incentivando a criatividade e a interação entre os alunos. Para ele, atividades como brincadeiras antigas, oficinas e rodas de conversa ocuparão o espaço antes tomado pelos celulares.

Porém, o cenário no Estado é mais incerto, com a Secretaria de Estado de Educação ainda discutindo as melhores formas de aplicação da lei nas escolas estaduais. O início das aulas está marcado para o dia 10 de fevereiro, e ainda não há uma posição oficial sobre como a norma será implementada.

No setor privado, algumas escolas já adotam o sistema de “celulódromo”, onde os celulares ficam armazenados em sacolinhas com os nomes dos alunos. A ideia é garantir que os aparelhos fiquem fora das salas de aula, para não interferirem no processo educativo.

Enquanto algumas escolas já possuem planos para conscientizar os alunos sobre o uso responsável da tecnologia, outros, como professores e pais, ainda se mostram divididos quanto à radicalidade da medida. O debate segue aberto, com desafios tanto para as escolas quanto para as famílias, que enfrentam a mudança de paradigma na relação dos estudantes com a tecnologia.

Fonte: O TEMPO

Foto: Pixabay/Divulgação

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