A médica Roberta Saretta, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês e responsável pelo acompanhamento de Preta Gil durante os dois anos e meio de tratamento contra o câncer, revelou ao jornal O Globo detalhes emocionantes dos últimos momentos da artista. Preta, que lutava contra um câncer de intestino com mutações agressivas e de difícil tratamento, faleceu nos Estados Unidos em julho de 2025, quando tentava retornar ao Brasil para passar seus últimos dias com a família.
Saretta contou que a cantora chegou a embarcar em uma ambulância rumo ao aeroporto de Long Island, onde um avião UTI a aguardava para o transporte ao Brasil. Durante o trajeto, ela se manteve acordada e determinada, mas, ao chegar ao destino, disse à médica: “Não dou conta”. Foi levada a um hospital próximo, onde faleceu minutos depois.
Ao longo da entrevista, a médica também narra episódios marcantes da convivência com Preta, desde o primeiro encontro até os momentos de maior fragilidade, como o dia em que comunicou que o câncer havia se espalhado para fígado e pulmões. A busca por esperança levou a artista aos Estados Unidos, onde ingressou em um tratamento experimental, interrompido devido a complicações.
Roberta destaca a força e alegria de Preta Gil, que manteve sua essência vibrante até o fim. “Ela queria viver mais 15 anos, não só mais seis meses”, afirmou a médica. Nos dias que se seguiram à sua morte, familiares e amigos celebraram sua vida com refeições, memórias e homenagens em locais que ela amava — como o restaurante Balthazar, em Nova York.
A história comovente da despedida de Preta Gil ecoa como um exemplo de luta, amor à vida e dignidade até o último instante.
Fonte: O Globo
Foto: Maria Isabel Oliveira / O Globo
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