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Nove anos após o desastre de Mariana: famílias desabrigadas, pesca suspensa e sem punição

Por Dentro De Tudo:

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Em 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de Fundão, localizada em Mariana, Minas Gerais, provocou uma das maiores tragédias ambientais do Brasil. A lama resultante destruiu comunidades inteiras, matou 19 pessoas e contaminou gravemente o Rio Doce, com os rejeitos chegando até o Oceano Atlântico, afetando diretamente 49 municípios e comprometendo o meio ambiente.

Quase uma década após o desastre, mais de 100 famílias ainda aguardam reassentamento, pois suas casas foram destruídas. A pesca segue proibida em diversas áreas da bacia do Rio Doce, e metais ainda são detectados no litoral do Espírito Santo e da Bahia, refletindo os efeitos duradouros do desastre.

Quanto à responsabilização criminal, nove anos depois, ninguém foi punido. Em 2016, o Ministério Público Federal denunciou 22 pessoas e quatro empresas, incluindo as mineradoras Samarco, Vale e BHP, além de uma consultoria que teria atestado a estabilidade da estrutura. Contudo, o processo sofreu várias reviravoltas, incluindo a retirada da acusação de homicídio e a prescrição de alguns crimes ambientais.

Fonte: Leonardo Milagres, Rafaela Mansur, g1 Minas

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