Carnaval combina com festa, bloquinhos, música, dança, alegria, crushes e paqueras, mas é preciso ter cuidado com a doença do beijo, também conhecida como mononucleose, uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). “No caso das pessoas que fazem contatos íntimos em baladas, micaretas e encontros casuais, a possibilidade de contágio é alta, pois a doença é transmitida por secreções respiratórias”, alerta o Dr. Bactéria.
A doença é transmitida na maioria das vezes pelo contato direto com a saliva de um indivíduo que tenha a doença, além do contato com objetos da pessoa infectada. Outra forma de transmissão é por meio da transfusão de sangue. “A doença do beijo é bastante comum em indivíduos entre 15 e 30 anos e, uma vez que tenha sido infectado com o vírus Epstein-Barr, o paciente fica com ele por toda a vida. Mesmo sem apresentar os sintomas, o vírus pode ser transmitido para outras pessoas”, diz nota da Rede D’Or de hospitais.
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Quais os sintomas da doença do beijo?
inflamação e dor na garganta;
febre;
mal-estar;
dor de cabeça;
fadiga e cansaço;
calafrios;
náuseas e vômitos;
tosse;
perda de apetite;
inflamação dos gânglios do pescoço;
dores musculares; e
aumento do fígado e do baço.
“Os sintomas costumam durar três semanas e, na maioria dos casos, sem evolução para quadros graves e resolução completa em 2-4 semanas”, explica a infectologista Ana Helena Germoglio.
Como tratar a doença do beijo?
Segundo a Rede D’Or, a doença do beijo não tem cura. Por isso, quando o vírus faz com que a pessoa apresente os sintomas, é preciso tratá-los tomando medicamentos que aliviem a febre e a dor de garganta.“Ficar em repouso e manter-se bem hidratado e alimentado são formas de fazer com que os sintomas da doença do beijo sejam amenizados”, afirma nota da rede de hospitais.
Como evitar?
“Há medidas preventivas simples para evitar o contágio. Lavar as mãos com frequência, usar álcool gel, evitar compartilhar objetos, talheres, comidas e bebidas, cobrir a boca e o nariz ao espirrar para não espalhar secreções no ambiente e não permanecer em lugares sem circulação de ar”, esclarece o Dr. Bactéria.
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