O termo “anti-woke” voltou a ganhar destaque recentemente, impulsionado pela campanha da marca American Eagle com a atriz Sydney Sweeney. A propaganda faz um trocadilho entre “jeans” e “genes” e gerou debate sobre pautas sociais e políticas identitárias.
O conceito de “woke” se refere, de forma pejorativa, a pessoas consideradas “despertas” para questões sociais, como gênero, etnia e religião. Ser “anti-woke” significa criticar ou se opor a pessoas, obras ou políticas que abordem essas temáticas. Nos Estados Unidos, o uso político desses termos se intensificou após a eleição de Donald Trump, que associa o “woke” a políticas de esquerda.
A onda “anti-woke” também provocou mudanças em instituições culturais. O Smithsonian, por exemplo, revisou nomenclaturas e exposições sob pressão do governo Trump, e a Casa Branca determinou a reavaliação de mostras em museus de Washington para eliminar “narrativas divisórias ou partidárias”.
Veículos internacionais também analisaram o movimento:
- The New York Times destacou que Hollywood busca atender ao público, não ditar suas preferências.
- The Guardian questionou se o “woke” vencerá novamente, lembrando reveses de progressistas britânicos em decisões judiciais e na opinião pública.
- DW ressaltou que qualquer abordagem considerada “woke” provoca críticas, principalmente contra pessoas com posturas políticas de esquerda ou ambientalistas.
Crédito da foto: Evan Vucci/AP
Fonte: g1 GloboNews, Redação, 16/08/2025