fbpx

Ocupantes do Navio Costa Diadema realizaram uma festa de réveillon mesmo após a Anvisa interromper as atividades não essenciais

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Ocupantes da embarcação Costa Diadema realizaram uma festa de réveillon, com aglomeração, mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromper as atividades não essenciais do cruzeiro, acometido por um surto de Covid-19.

Pessoas embarcadas no cruzeiro – que deve chegar ao porto de Santos na segunda-feira, após atracar em Salvador e ter o desembarque impedido – afirmaram que o festejo foi organizado pelos próprios passageiros, sem aval da empresa.  O que se vê em diversos registros em redes sociais são dezenas pessoas aglomeradas, vestindo branco, ao som de música alta. Nas rápidas imagens é possível ver diversos participantes da festinha sem máscaras.

De acordo com ocupantes, a música era executada por caixas de som bluetooth, conectadas pelos viajantes. Não havia comida nem bebida, os que festejavam estavam, na realidade, munidos de um espumante oferecido pela companhia para ser consumido dentro da cabine, junto a um panetone. A aglomeração se deu em um ambiente aberto.

Procurada, a Costa Crociere, responsável pelo cruzeiro, não deu respostas sobre a realização da festa até o fechamento desta reportagem.

Trata-se de uma atividade irregular. As opções de entretenimento (incluindo as festas) foram interrompidas pela Anvisa no ultimo dia 31, no início da tarde. Isso porque, de acordo com nota da agência publicada no último dia 30, 68 pessoas da embarcação testaram positivo para Covid-19. Do total, 56 eram parte da tripulação.

Todos os protocolos

Ocupantes do cruzeiro, contudo, dizem que a rotina dentro do navio, desde ontem, é rigorosa e não permite atividades de lazer tradicionais aos passeios do tipo: há, por exemplo, horários específicos para comer nos restaurantes e refeitórios. Também não é possível levar mais que uma hora ao longo das refeições. Piscina, área de cassino, academia e teatro estão fechados. Áreas que até dia 30 estavam cheias de ocupantes agora estão vazias.

–Trazem as coisas na cabine, só podemos sair para almoçar, jantar e tomar café da manhã. Às vezes liberam um lanchinho, que temos que pegar e voltar para o quarto. Eles anunciam toda hora que temos que voltar para as cabines – afirma o empresário Vander Moreira, um dos ocupantes da embarcação.

Encontre uma reportagem