quarta-feira, 8 de maio de 2024

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Operação Acalento: PCMG prende quatro por abusos contra crianças

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, nessa quarta-feira (7/7), quatro mandados de prisão contra homens suspeitos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes em Belo Horizonte.

As ações compõem a quarta fase da operação Acalento, coordenada pela Secretaria de Operações Especiais (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa tem por objetivo combater crimes contra crianças e adolescentes, bem como coibir atos infracionais praticados cometidos por jovens.

De acordo com o chefe da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente, delegado Felipe Falles, a operação será intensificada nos próximos dias. “Estamos próximos do dia ‘D’, quando será divulgado o balanço geral da operação no país. Para fechar, ainda teremos outras ações de repressão ao abuso de crianças e adolescentes na capital”, adiantou o delegado.

Prisões

Os policiais da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente cumpriram o mandado de prisão por condenação de um pai, de 40 anos, que abusou sexualmente da filha, de 7, em 2015. Segundo apurado, ele teria dispensado a babá e tentou forçar conjunção carnal com a vítima. Ele também foi condenado pelo crime de maus tratos em relação aos dois enteados, de 10 anos, que viviam com ele. O delegado responsável pelas investigações, Daniel Couto e Gama, informou que os crimes aconteceram no bairro Alto Vera Cruz e foram denunciados pela mãe das crianças dias depois dos fatos.

Um homem, de 67 anos, foi preso por condenação de estupro de vulnerável contra uma menina de 9 anos. A vítima contou que brincava na calçada em frente de casa quando o suspeito, que era vizinho, a levou para casa dele para cometer os abusos. O investigado foi condenado a 11 anos de prisão.

Duas netas, de 8 e 9 anos de idade, vinham sendo abusadas por mais de cinco anos pelo avô, de 75. De acordo com as vítimas, só anos mais tarde, que elas perceberam que os atos do avô, não eram carinhos comuns, e que se tratavam de abusos sexuais. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Diego Lopes, “depois dessa constatação, elas relataram os fatos para a mãe, que procurou a Polícia Civil”. A PCMG cumpriu mandado de prisão preventiva contra o suspeito.

Outro investigado, de 33 anos, foi condenado a 16 anos de prisão pelo estupro da própria filha, de 14. Conforme apurado, até os 10 anos de idade a vítima não tinha contato com o pai. Dois anos depois, a família da adolescente desconfiou que a jovem teria um namorado, devido às mudanças comportamentais. A mãe então verificou o celular da adolescente e constatou textos e imagens dos abusos e ameaças do pai contra a filha. O suspeito tem extensa ficha criminal e utilizava tornozeleira eletrônica.

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