Órgãos estaduais e federais apresentaram, nesta quarta-feira (19), o balanço da Operação Baco, realizada para combater o contrabando, a adulteração e a falsificação de bebidas alcoólicas em Minas Gerais. Em pouco mais de um mês de atuação, foram apreendidos mais de 182 mil litros e 3,9 mil unidades — entre garrafas e galões — de produtos considerados impróprios para consumo.
A operação mobilizou 793 agentes de diferentes instituições, que realizaram fiscalizações entre 9 de outubro e 19 de novembro. No total, 522 estabelecimentos foram vistoriados e 18 pessoas foram presas em flagrante em cidades como Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Betim, São José da Lapa, Governador Valadares e Poços de Caldas. A Polícia Civil instaurou 17 inquéritos relacionados às fraudes.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), além do impacto fiscal e da violação de propriedade industrial, a adulteração de bebidas representa um grave risco à saúde pública, com possibilidade de contaminação por substâncias potencialmente letais.
A operação também incluiu ações educativas voltadas aos consumidores, orientando sobre formas de identificar produtos falsificados e reforçando a importância de adquirir bebidas apenas de fontes confiáveis.
Participaram da ação: Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal, Secretaria de Estado de Saúde, Receita Estadual, Sejusp, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Mineiro de Agropecuária, Ministério da Agricultura e Pecuária, Receita Federal e Associação Brasileira de Bebidas.
Crédito do texto: Ronaldo Araújo
Fonte da foto: Sejusp/Divulgação

















