Está sendo realizada nesta terça-feira (7), no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, localizado em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma operação da Polícia Penal em busca de drogas no interior da unidade – especialmente as drogas sintéticas da família K, conhecida como ‘droga zumbi’ – além de demais ilícitos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), mais de 200 policiais penais estão empenhados em revistar todos os pavilhões e celas da unidade, considerada um dos maiores presídios da Grande BH.
Último levantamento do Depen-MG aponta que mais de 21 mil pontos de drogas K já foram apreendidos de janeiro do ano passado até março deste ano. Somente em 2024 – dados até março – foram 9.247 pontos da droga apreendidos pelos policiais penais em todo o estado. A operação desta manhã é mais uma ação do sistema prisional para enfrentar a circulação deste tipo de droga no presídio, que registrou recentemente óbitos que estão sob investigação e que geraram suspeitas de uso excessivo da droga.
O Departamento Penitenciário reitera que a entrada deste tipo de ilícito é de difícil detecção em razão da especificidade do material, visto que a droga pode estar borrifada em pequenos pedaços de papel facilmente camuflados até mesmo em roupas.
“A operação neste momento é extremamente importante. Mas vamos além. O trabalho de conscientização e de prevenção que já estamos realizando em algumas das nossas unidades prisionais, em que a agressividade desta droga é relatada aos custodiados, já está surtindo um grande resultado. A operação pente-fino, que envolve mais de 200 policiais penais empenhados, é parte de um trabalho extenso e com vários eixos de atuação”, relata o diretor-geral do Depen-MG, Leonardo Badaró.
No último fim de semana uma visitante foi flagrada tentando entrar na unidade com mais de mil unidades de k4 (Divulgação / Sejusp)
K4 com visitante
No último fim de semana uma visitante foi flagrada tentando entrar na unidade com mais de mil unidades de k4. Além da droga K, ela também carregava um invólucro contendo substância branca semelhante à cocaína, outro invólucro contendo maconha e um aparelho celular. Os ilícitos foram flagrados no aparelho Raio-X.
FONTE: Hoje em Dia.