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Paciente relata abuso e negligência em procedimentos estéticos em BH

Por Dentro De Tudo:

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Um dentista está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeitas de violação sexual mediante fraude e negligência em procedimentos estéticos realizados em sua clínica em Belo Horizonte. Várias pacientes relataram experiências traumáticas e procedimentos mal realizados, resultando em complicações graves.

Testemunhos de Vítimas

Uma psicanalista de 56 anos sofreu cicatrizes permanentes no rosto após uma cirurgia plástica nos lábios em novembro do ano passado. Ela relata que, além da negligência, sofreu assédio durante uma consulta, quando foi solicitada a remover todas as roupas e, ao se despedir, foi beijada pelo profissional.

Outra vítima, de 63 anos, passou por um procedimento em abril e apresentou sangramentos, vômitos e incontinência urinária, além de dificuldades para andar. A paciente morreu dois dias após a cirurgia, e a família foi informada que a causa não era grave, sendo atribuída à apneia do sono.

Uma mulher de 55 anos denunciou o profissional por realizar um procedimento cirúrgico sem seu consentimento, após ser sedada com um medicamento administrado sem seu conhecimento.

Resposta do Conselho Regional de Odontologia

Diante das denúncias, o Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG) suspendeu o exercício profissional do dentista por 30 dias enquanto investiga a conduta. O CRO-MG afirmou que está atuando para apurar os fatos e que há evidências de práticas reiteradas que justificaram a suspensão.

Defesa do Profissional

Em nota, o dentista negou as acusações, destacando sua experiência de quase 20 anos e os mais de 2.000 procedimentos realizados. Ele alegou que os riscos dos procedimentos são comunicados previamente aos pacientes e que a conduta pós-operatória do paciente é crucial para o sucesso das cirurgias.

O dentista reafirmou seu compromisso com a ética e a transparência, destacando a tecnologia avançada de sua clínica e sua dedicação à saúde e segurança dos pacientes.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil, enquanto mais relatos de pacientes continuam surgindo, ampliando o escopo das acusações.

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