O anúncio do novo pacote fiscal do governo gerou reações contrastantes entre diferentes setores da economia. A proposta, que visa economizar mais de R$ 70 bilhões até 2026 e R$ 327 bilhões até 2030, promete mudanças em políticas sociais e benefícios para a população de baixa renda.
Enquanto algumas entidades do setor produtivo consideraram as medidas insuficientes para enfrentar o déficit fiscal do país, outras destacaram a importância de certas ações, como a isenção de imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil e a manutenção de itens essenciais, como carne, na cesta básica. Críticas foram direcionadas à inclusão de tributação de dividendos, o que poderia prejudicar as empresas, e à falta de uma reforma administrativa mais robusta.
Por outro lado, alguns setores, como o supermercadista e bancário, elogiaram as propostas, avaliando que as medidas estão na direção certa, embora reconheçam a necessidade de ajustes mais fortes no futuro. A expectativa é de que as novas regras possam trazer benefícios no curto prazo, mas o impacto de longo prazo dependerá de ajustes adicionais.
Fonte: O Tempo
Foto: Agência Brasil/EBC