Papai Noel dos Correios: como participar da campanha e transformar o Natal de uma criança

Por Dentro De Tudo:

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Com a chegada de dezembro, o clima natalino toma conta do país e reacende o espírito de solidariedade. Pelo 36º ano consecutivo, os Correios realizam a tradicional campanha Papai Noel dos Correios, que conecta cartas escritas por crianças ao coração generoso de padrinhos e madrinhas dispostos a realizar sonhos.

Desde novembro, quem deseja participar pode visitar uma agência dos Correios que integra a ação ou acessar o blog oficial da campanha para escolher uma carta. A iniciativa envolve escolas públicas, secretarias de educação, instituições parceiras, empresas e voluntários da estatal — uma rede que, ao longo de quase quatro décadas, já possibilitou que mais de 7 milhões de pedidos fossem atendidos. Só em 2024, o número chegou a 350 mil cartas adotadas.

O processo começa com a leitura e seleção das cartas, todas escritas à mão por crianças da rede pública (até o 5º ano), de instituições parceiras ou enviadas diretamente pelas próprias famílias. Após a triagem, elas são disponibilizadas para adoção nas agências participantes e no Blog do Noel. Para envio pelas famílias, é obrigatório cadastrar o CPF da criança e digitalizar a carta quando o envio for online. Informações pessoais como endereço, telefone ou fotos são proibidas para proteger as crianças.

Para apadrinhar, basta escolher uma das cartas, comprar o presente desejado e entregá-lo embalado em uma agência indicada, sempre com a carta colada na parte externa. As entregas devem seguir o cronograma e os pontos definidos no blog da campanha. Os Correios reforçam que não distribuem cartas nas residências — elas só podem ser acessadas nos canais oficiais.

Os pedidos variam entre brinquedos como bonecas e carrinhos de controle remoto, além de materiais escolares e até bicicletas. Para garantir transparência e controle da ação, é necessário informar CPF ou CNPJ ao adotar uma carta.

A cada ano, a campanha renova o compromisso de aproximar generosidade e infância, permitindo que padrinhos ajudem a transformar em realidade aquilo que foi colocado no papel com esperança.

Foto: Divulgação / Correios

Fonte: g1 — Economia, 01/12/2025

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