Com a rotina acelerada, muitos brasileiros acabam reduzindo suas horas de sono diariamente. Contudo, o desconhecimento sobre os riscos da falta de sono pode trazer sérios prejuízos à saúde.
Isso porque durante o sono o corpo recarrega as energias e se prepara para um novo dia. A privação de sono, portanto, pode afetar negativamente o bem-estar e a saúde em diversos aspectos.
Atualmente, especialistas recomendam que adultos entre 20 e 34 anos durmam de sete a nove horas por noite. Para pessoas entre 35 e 50 anos, o ideal é dormir pelo menos sete horas. Já para quem está na meia-idade avançada ou na terceira idade, a necessidade de sono tende a diminuir, acompanhando a redução das demandas diárias.
A falta de sono adequado pode comprometer a concentração, aumentar o estresse, e causar sonolência durante o dia, dificultando a manutenção do foco no trabalho ou estudos. Além disso, aumenta o apetite, especialmente por alimentos calóricos, já que o corpo busca energia rápida para se manter acordado.
A longo prazo, a privação do sono está associada ao surgimento de doenças como diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. Outro efeito importante é a queda na imunidade, tornando o organismo mais vulnerável a infecções.
Especialistas alertam para a importância de ouvir os sinais do corpo e manter uma rotina de sono adequada à faixa etária de cada pessoa. Estratégias simples, como desligar as luzes pelo menos uma hora antes de dormir, podem ajudar a melhorar a qualidade do sono.
Para quem tem dificuldades persistentes para dormir, buscar orientação médica pode ser essencial para identificar e tratar possíveis distúrbios do sono.
Foto: FDR
Fonte: Jornal O Globo, especialistas em saúde e bem-estar