O Primeiro Comando da Capital (PCC) está expandindo suas operações no setor de combustíveis no Brasil, controlando mais de 900 postos e cinco usinas de etanol, além de atuar na distribuição, de acordo com o Instituto Combustível Legal (ICL). Essa estratégia busca aumentar a influência financeira e operacional da facção.
O setor de combustíveis, que movimenta mais de R$ 20 bilhões em impostos estaduais, é um alvo lucrativo para lavagem de dinheiro. Facções criminosas, incluindo o PCC, utilizam laranjas para operar em todas as etapas da cadeia, causando um prejuízo de até R$ 14 bilhões em sonegação de impostos e R$ 19 bilhões em fraudes.
A atuação das facções está concentrada em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco e, mais recentemente, no Centro-Oeste. Em Minas Gerais, a atividade está presente no Triângulo Mineiro e no Sul do estado. Apesar das preocupações, ainda não há investigações concretas confirmando essa expansão, segundo o procurador do Ministério Público de São Paulo, Márcio Sérgio Christino.
