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Pedro Leopoldo registra 18 dias sem mortes por COVID-19

Por Dentro De Tudo:

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Já são 18 dias sem nenhuma morte registrada por COVID-19 em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além do espaçamento entre os registros de óbitos, setembro foi o mês que menos registrou mortes desde janeiro. Do dia primeiro até esta terça-feira (28/9) são sete vidas perdidas pela doença. De acordo com o boletim epidemiológico, no mês de agosto foram 10 mortes registradas durante o mês e em julho foram 25 no total.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a redução de casos de COVID-19 no mês de setembro foi de 60,6% em comparação ao mês de agosto. Foram registrados 48 casos este mês e no mês passado foram 122 registros.  

Raquel Lage, referência técnica em Epidemiologia de Pedro Leopoldo, os números vêm decrescendo desde de junho, devido ao aumento da vacinação na cidade. Com a primeira dose, já foram vacinadas 43.535 pessoas. Com a segunda dose e dose única são 24.438 vacinados. Esses números apontam que 67% da população tomaram a primeira dose e cerca de 37% estão com esquema vacinal completo. 

“Tivemos uma redução substancial dos casos e além do número de casos ter diminuído, percebemos que a quantidade de internações e óbitos também reduziu, o que mostra a eficiência da vacina não somente na redução de casos, mas de casos graves.” No Hospital Municipal Francisco Gonçalves, dos 30 leitos destinados para casos de COVID-19, apenas dois estão ocupados. 

População adulta vacinada

A  primeira dose do imunizante da Pfizer foi aplicada nos jovens de 18 anos. Também neste mês, no dia 23, teve início a imunização nos adolescentes de 12 a 17 anos com cormobidades ou deficiência permanente. Mesmo com os bons resultados, a prefeita de Pedro Leopoldo, Eloisa Helena, recomenda à população que mantenha as medidas de prevenção associadas à vacinação. Na cidade, ainda não foram registrados casos com a variante Delta. 

“Graças a Deus os casos e óbitos estão diminuindo com o avanço da vacinação, mas os cuidados devem permanecer os mesmos. Como se trata de um vírus novo, que ainda não conhecemos totalmente seu comportamento, devemos continuar com o uso da máscara, álcool em gel e distanciamento social. Isso contribui para que o vírus perca a força e até mesmo para evitar o surgimento de novas variantes.”

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