O percentual de votos nulos para presidente da República em Minas caiu pela metade em relação às eleições de 2018. Enquanto, naquele ano, 6,92% dos eleitores no Estado votaram em candidatos que “não existiam”, desta vez foram 3,22%. Também houve queda em relação aos votos em branco: de 3,13% para 1,82%, com 97,78% das urnas apuradas em Minas.
Repetindo um fenômeno registrado há quatro anos, o Estado teve um índice de abstenções considerado alto: 22,22%. Significa que um a cada cinco eleitores aptos a votar em Minas não compareceu às seções.
Conforme a Constituição, “é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos”. Por isso, os votos em branco e os nulos simplesmente não são contados. Nas eleições majoritárias (para presidente, governador e senador), é eleito o candidato que obtiver a maioria simples (o maior número dos votos apurados) ou absoluta dos votos (mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos).
Com 97,78% dos votos apurados, Lula (PT) tinha 48,10% dos votos válidos em Minas, contra 43,76% de Bolsonaro (PL).