A devastação provocada pelas queimadas nas áreas verdes de Minas está longe de terminar. A previsão é de cada vez mais incêndios florestais, principalmente por conta do tempo seco, muito calor e pouca chuva.
“Trabalhamos com a expectativa de que entre setembro e a segunda quinzena de outubro ocorra o ápice dos incêndios florestais”, afirma o major Welter Chagas, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais e resposta a Desastres do Corpo de Bombeiros.
Segundo o militar, uma das principais preocupações é com a ação humana. Quem limpa terrenos fazendo queimadas, solta balões ou joga bituca de cigarro na mata pode provocar ocorrências graves, destruindo unidades de conservação.
“É preciso que a população nos ajude”, reforça o militar, que também falou sobre o trabalho feito pela corporação em Brumadinho, cidade da Grande BH que ainda sofre com os impactos da tragédia do rompimento da barragem.