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Pesquisa da UFMG aponta impactos da pandemia em crianças: menos atividade física e mais celulares

Por Dentro De Tudo:

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Mais de 60% das crianças têm se divertido com jogos eletrônicos durante a pandemia. Além disso, passa de 80% a quantidade de meninos e meninas que têm se preocupado com o desemprego de familiares.

Esses são alguns dos resultados de uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil (Nepei), da UFMG, sobre a rotina infantil durante a pandemia de Covid-19. 

O estudo, aplicado em meio on-line com 2.300 crianças, em geral entre 8 e 12 anos, também mostrou que há pouca atividade física e pouca leitura durante o período em que a epidemia impede a volta as aulas. Veja alguns dos dados:

  • 89% das crianças têm cumprido o distanciamento social;
  • 63,2% das crianças informaram que se divertem com jogos eletrônicos, sozinhas ou com amigos;
  • somente 22,4% disseram praticar atividades físicas;
  • 20,7% declararam ler livros que não sejam os determinados pela escola.

Preocupações em relação à pandemia

  • 93,3% se preocupam com o adoecimento de familiares;
  • 89,7%, com a demora para reencontrar amigos;
  • 88,8% das crianças, com o próprio adoecimento;
  • 80,8% se preocupam com a pobreza ou ao desemprego de familiares;
  • 74% com a falta de comida.

Para a professora Iza Luz, da Faculdade de Educação, pesquisadora do Nepei, esses resultados suscitam preocupações com a saúde das crianças durante o período de distanciamento social, principalmente no que se refere ao aumento do tempo em frente a telas como as de celulares e jogos eletrônicos. Mais dados da pesquisa podem ser vistos aqui. No YouTube, há uma gravação de um seminário, onde os resultados do estudo foram apresentados. Veja aqui.

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