Os alunos da educação infantil e do ensino fundamental foram os mais prejudicados pela falta de atividades presenciais durante a pandemia, de acordo com uma pesquisa realizada pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação com a participação de 3.600 redes em todo o país.
Em Minas Gerais, metade das instituições que participaram do levantamento apontou prejuízos para estudantes desses níveis de ensino.
“As perdas, principalmente para as crianças que estavam sendo alfabetizadas, vão ser muito latentes daqui para a frente. Pensar na volta é pensar em oferecer não só a escola, mas também oferecer um contraturno e ampliar a oferta de ensino presencial para esses meninos”, afirma o professor e presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Minas Gerais (Undime-MG), Marcelo Wagner.
Segundo ele, os problemas também estão ligados ao planejamento pedagógico, à formação dos profissionais e à reorganização do calendário letivo de 2020 e 2021. Outra dificuldade é o acesso dos estudantes às aulas remotas.