Pesquisadora da UFMG é uma das vítimas dos ataques a escolas no Espírito Santo

Por Dentro De Tudo:

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A pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Flavia Amoss Merçon Leonardo, de 38 anos, é umas das vítimas do ataque a tiros que deixou pelos menos quatro mortos e 12 feridos em duas escolas em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (25). Ela era professora na Escola Estadual Primo Bitti, a primeira a ser atacada. 

Em nota publicada nas redes sociais, o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG (Gesta-UFMG) afirma que a educadora pesquisando sobre as comunidades afetadas pelo desastre da mineradora Samarco, em novembro de 2015. 

A professora ainda foi uma das criadoras do coletivo de Mulheres Atingidas por Barragens. 

“Flávia era uma pessoa cheia de vida e de ideais, comprometida com as comunidades com as quais conviveu. Ela havia recém-cumprido, com brilho, uma etapa importante da sua formação profissional com a defesa da sua tese de doutorado. Estava cheia de planos e tinha a vida pela frente. Sua morte brutal, assim como as das demais vitimas, nos coloca diante das feridas abertas deste país, e nos convoca a todas e todos a refletirmos sobre os efeitos do culto ao ódio e à intolerância, e ao elogio de si por meio das armas”, afirmou a publicação. 

Flávia era um dos mais de 10 feridos no atentado que estavam hospitalizados. A paciente estava internada em estado grave no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN), na Serra, desde sexta-feira (25) no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, em estado grave. Neste sábado, o estado de saúde dela evoluiu para gravíssimo. À tarde, a Secretaria de Saúde confirmou a morte da professora.

Fonte: Globo.com

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