A Polícia Federal (PF) desvendou um plano elaborado por membros das Forças Especiais do Exército para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin. O relatório da PF deu origem à operação “Contragolpe”, que prendeu cinco suspeitos, incluindo quatro militares e um policial federal.
Segundo o documento, o plano denominado “Punhal Verde Amarelo” foi desenvolvido em 2022 e incluía monitoramento, sequestro e assassinato das vítimas por meio de armas de guerra ou envenenamento. O objetivo seria impedir a posse da chapa presidencial eleita e consolidar um golpe de Estado.
Entre os suspeitos está um general reformado que teria armazenado o planejamento em um HD externo. A investigação revelou o uso de codinomes, como “Jeca” para Lula e “Joca” para Alckmin, além da preparação de ações detalhadas, como rotas de fuga, uso de armas pesadas e métodos letais.
A operação mobilizou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o STF, que autorizou as prisões e a divulgação dos detalhes do caso.
Fonte: O Tempo | Foto: Antonio Augusto/STF
