A associação Voa Prates, que representa empresários, pilotos e mecânicos do aeroporto, realizou “voos de protesto” com direção ao Aeroporto da Pampulha nesta quarta-feira (29). O objetivo era demonstrar a “incapacidade” de outros aeródromos de absorver a demanda do Carlos Prates.
Segundo a associação, dos primeiros 25 voos, 18 foram autorizados a pousar e sete precisaram retornar à base aérea do Carlos Prates. As demais aeronaves não tiveram plano de voo aprovado.
Também nesta quarta-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), reuniu-se com parlamentares e moradores da região do Aeroporto Carlos Prates e voltou a afirmar que o município tem interesse em utilizar o terreno para a instalação de habitações populares e equipamentos públicos caso o governo federal mantenha a decisão de desativar o aeródromo.
Na terça-feira (28), o Ministério de Portos e Aeroportos confirmou a suspensão das operações aéreas do aeroporto.
Segundo Fuad, a ideia é usar a área, de 547 mil metros quadrados, para a construção de até 1.800 moradias populares e um parque com área de descanso e lazer, além da implantação de equipamentos públicos, como posto de saúde e escola. O prefeito estima que sejam necessários investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões.
Fuad falou também que, se a prefeitura assumir o terreno, vai buscar uma forma de minimizar os impactos para os concessionários e usuários do aeroporto e conceder mais prazo para a retirada de equipamentos e aeronaves do local.
Fonte: Globo Minas.