O delegado Fábio Moraes Werneck Neto, responsável pela investigação da morte da menina Bárbara Victória, disse nessa quarta-feira (10) em entrevista coletiva acreditar que o autor do crime, Paulo Sérgio de Oliveira, criou laços com a vítima antes do crime. A afirmação do responsável é motivada pelo curto espaço de tempo quando a criança e o homem se encontraram perto da padaria no domingo, dia 31 de julho.
“A princípio o crime não foi planejado, se encontraram por acaso e ele aproveitou a oportunidade. Não sabemos ainda quando e como ele convenceu ela. Pode ter sido em momento anterior. Quando se encontraram, foi muito rápido, questão de segundos. Pode ter tido algum encontro, ainda que longe dos pais, de familiares, que ele a convenceu”, disse o delegado. Segundo o depoimento da mãe, Paulo Sérgio esteve na casa da família na sexta-feira (29), dois dias antes do crime. No imóvel, estava mãe e filha e ele realizou serviços de elétrica.
“Mas segundo a mãe, eles não chegaram a conversar ou ficar sozinho com a menina. Ela viu ele, talvez criado uma imagem de familiaridade já que frequentou a casa e nada além disso. Cinco anos atrás, a família morava perto da casa do Paulo e me parece que esse imóvel pertence a um familiar do Paulo, e lá também prestava serviços esporádicos, mas isso tem cinco anos, duvido dele ter criado esse vínculo há cinco anos, mas era conhecido”, completou o delegado.
Apesar de citar esse convencimento pretérito, Fábio Moraes Werneck Neto ressaltou que até o momento as investigações apontam que o crime não foi premeditado, mas sim, de ocasião motivado por questões sexuais. Na coletiva, foi informado também que até o momento não há resultados de exames que colocam Bárbara na casa do homem.
Fonte: O Tempo.
