A Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta segunda-feira, 4 de novembro, que a investigação sobre a morte do taxista Bertone Lopes das Neves Neto, de 33 anos, não aponta para a possibilidade de homicídio. O delegado responsável pelo caso, Fernando Varella, declarou que as evidências reunidas até o momento sugerem que a morte do taxista pode ter sido um suicídio. Ele mencionou que a linha investigativa não envolve a participação de terceiros.
O corpo de Bertone foi encontrado no domingo, 2 de novembro, em uma área de mata a cerca de 600 metros do local onde seu carro foi encontrado capotado há dois meses, às margens da BR-116, entre as cidades de Jampruca e Campanário, no Leste de Minas. Segundo o delegado, a investigação incluiu depoimentos de testemunhas e familiares, além de uma análise dos dados telefônicos e do trajeto percorrido pelo taxista antes de seu desaparecimento.
Informantes relataram que Bertone havia demonstrado intenção de tirar a própria vida e enfrentava problemas de saúde mental e financeiros, além de ter um histórico de desaparecimento relacionado a dívidas com drogas. A polícia também está apurando a possibilidade de que o capotamento do veículo tenha sido uma tentativa de suicídio. Embora o laudo do acidente e os exames periciais ainda estejam em andamento, o delegado destacou que não foram encontradas lesões externas significativas no corpo de Bertone.
O uso do cinto de segurança pode ter evitado ferimentos mais graves, e, de acordo com o delegado, não havia evidências de violência causada por terceiros no local do acidente. Vale ressaltar que a Polícia Civil não abriu um inquérito formal, pois a investigação não aponta para a ocorrência de um crime, mas segue como um procedimento de análise técnica sobre o desaparecimento da pessoa encontrada sem vida.
Bertone não era visto desde quarta-feira, 1 de novembro. Os pais dele foram informados desde o início sobre todas as possibilidades investigativas. A mãe de Bertone trabalha no Conselho Tutelar, e a família é bastante conhecida na região de Jampruca, o que mobilizou esforços das forças de segurança e da comunidade nas buscas. O delegado frisou que a comunicação com os familiares é feita com cuidado em relação a essa linha de investigação.
Crédito da foto: g1. Fonte: g1.globo.com.

















