sábado, 20 de abril de 2024

Contato

Polícia faz operação de combate ao tráfico de animais silvestres em Sete Lagoas e outras cinco cidades de MG

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Foram cumpridos nesta quinta-feira (17), 24 mandados de busca e apreensão contra o tráfico de animais silvestres em Sete Lagoas, Ribeirão das Neves e outras quatro cidades de Minas Gerais. Denominada de “Macaw”, a operação visa combater o crime de associação criminosa, lavagem de dinheiro e prática de crimes contra o meio ambiente. O nome faz alusão à tradução de arara para a língua inglesa.

Desencadeada pela Promotoria de Justiça de Caratinga (MG), também foram cumpridos mandados em Caraí, Manhuaçu, Uberlândia e Nova Friburgo (RJ). A apuração ocorreu no âmbito de Procedimento Investigatório do Ministério Público e teve início após a apreensão de araras que estavam sendo traficadas.

A operação contou com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa da Fauna (Cedef), do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema-RJ).

No primeiro balanço divulgado, na tarde desta quarta, três pessoas haviam sido presas em flagrante nas cidades de Caratinga, Ribeirão das Neves e Uberlândia. A Polícia Militar de Meio Ambiente não descarta novas prisões.

Segundo o Ministério Público, foram apreendidos instrumentos utilizados para transporte de aves, armas de fogo, gaiolas, celulares, notebooks e outros equipamentos eletrônicos. Em Caratinga foram recolhidos animais de várias espécies, inclusive mico-leão-dourado e jacaré.

Durante o cumprimento dos mandados foram resgatados pássaros silvestres em cativeiro irregular, sendo que alguns deles estavam em situação de maus-tratos.

O esquema

De acordo com os órgãos responsáveis pela operação, foram apreendidos vários documentos falsos durante o cumprimento dos mandados.

Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, a quadrilha falsificava notas fiscais, laudos e anilhas, atestando a origem do animal como sendo legalizados.

A PM informou ainda que foram colhidos exames para constatar a veracidade da origem desses animais silvestres.

Os animais serão encaminhados ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) de Patos de Minas, e ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Juiz de Fora e Belo Horizonte.

Todos eles passarão por avaliações e, aqueles que tiverem condições, serão soltos no habitat natural.

Encontre uma reportagem

Aprimoramos sua experiência de navegação em nosso site por meio do uso de cookies e outras tecnologias, em conformidade com a Política de Privacidade.