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sábado, 27 de julho de 2024

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Polícia Federal desarticula grupo que usava os correios para tráfico ilegal de animais

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Federal está investigando um grupo que utilizava os Correios para realizar o tráfico ilegal de animais. Entre os répteis exóticos comercializados estavam alguns que representam uma ameaça às espécies nativas, podendo até desencadear o surgimento de novas doenças no país.

Dois mandados de busca estão sendo cumpridos nesta terça-feira (28), por determinação da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, no município de Serrinha. Os animais apreendidos pela Operação Ojuara têm como destino o Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, para reabilitação visando sua devolução à natureza.

Segundo a PF, “alguns répteis exóticos comercializados pelos investigados, caso soltos, além de ameaçar espécies nativas da região, podem transmitir parasitas nocivos e desencadear o surgimento de novas doenças no país”.

Entre os animais apreendidos, a Polícia Federal destaca cobras do gênero píton, naturais da Ásia. “Elas podem dizimar a fauna local, por viverem 30 anos, não terem predadores no Brasil e são capazes de reproduzir-se por si só”, detalhou.

“A investigação teve início com a apreensão de diversos répteis na Agência Central dos Correios na cidade de Simões Filho, na Bahia. Lá, foi detectada a presença de objetos postais, identificados fraudulentamente, que continham carga viva”, destacou a instituição.

Ao longo das investigações, constatou-se a existência de uma “rede criminosa formada por criadores clandestinos de animais da fauna silvestre e exótica”. Eles teriam comercializado por meio da internet e utilizavam os Correios para fazer a entrega.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais; introdução de espécime animal no país, sem autorização e receptação e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem chegar a 12 anos de reclusão.

Fonte: Hoje em Dia.

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