A Polícia Militar precisou interromper um velório que ocorria no interior de Minas Gerais após receber denúncia de que o dono de uma funerária, 51, havia retirado órgãos do cadáver sem a devida autorização. O caso foi registrado na tarde desse domingo (19) em Bom Jesus do Galho, na região do Vale do Rio Doce.
De acordo com a denúncia, o homem deixou com um funcionário do cemitério local um saco plástico com os órgãos retirados do corpo de um idoso, 89, que seria sepultado por volta das 16h.
A polícia se deslocou até o local e conversou com o trabalhador que confirmou ter enterrado os órgãos a pedido da funerária. O homem alegou que a dinâmica era um pedido comum.
Os policiais militares conversaram com familiares do idoso. Eles relataram que não autorizaram a remoção de qualquer órgão. A perícia compareceu ao local e recolheu a sacola que estava no cemitério, além de encaminhar o corpo do idoso ao IML da cidade.
Já o dono da funerária alegou que o procedimento de retirada de órgãos é comum. No entanto, a polícia prendeu o homem em flagrante pelo crime previsto no artigo 14 da Lei 9.434/97: Remover tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver.
O dono da funerária já está à disposição da Justiça e as investigações continuam em andamento para a completa elucidação dos fatos.
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