A Polícia Civil de São Paulo cumpre na manhã desta terça-feira (3), mandados de prisão contra os palmeirenses envolvidos na emboscada que matou um torcedor do cruzeiro. A operação é do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Embora a corporação não confirme números, veículos de imprensa apuraram que sete torcedores do Palmeiras já foram presos na manhã de hoje.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que vai divulgar esses dados após o término da operação.
Morte de cruzeirense
A emboscada ocorreu no último 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em São Paulo, quando palmeirenses colocaram fogo em um ônibus que transportava torcedores do Cruzeiro. José Victor Miranda, de 30 anos, morreu durante o ataque.
O cruzeirense fazia parte da torcida organizada Máfia Azul. Ele estava junto com outros torcedores celestes voltando de Curitiba, no Paraná, onde acompanharam partida contra o Athletico Paranaense, pelo Campeonato Brasileiro. O veículo tinha como destino Minas Gerais. Por volta das 05h, o coletivo foi interceptado enquanto passava pelo quilômetro 66 da rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os criminosos espalharam, na rodovia, pregos conhecidos popularmente como “miguelitos”, para furar os pneus do ônibus, que foi incendiado. O grupo também usou bombas e rojões caseiros no ataque.
Vídeos de testemunhas mostram homens encapuzados e usando capacetes, espancando torcedores. Eles agrediam as vítimas com barras. Em uma das gravações, é possível ouvir um agressor anunciar: “é a Mancha Verde do Palmeiras”. As imagens ainda mostram diversos torcedores caídos na rodovia, feridos. Enquanto isso, o ônibus era destruído pelo fogo.
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