A polícia impediu, neste sábado (6/11), que ladrões roubassem pertences das vítimas da queda do avião da cantora Marília Mendonça, que matou a artista e outras quatro pessoas, em Caratinga, na Região do Rio Doce, na última sexta-feira (5/11). Além da cantora morreram o produtor Henrique Ribeiro; o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho; o piloto Geraldo Medeiros Júnior; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana. A tentativa de roubo ocorreu de madrugada, e o local era vigiado por militares.
Desde o acidente, a Polícia Militar montou um esquema para vigiar o local do acidente, em primeiro lugar, para que não houve a desconfiguração do local onde o aparelho caiu, o que atrapalharia o trabalho dos peritos. Em segundo lugar, justamente para afugentar ladrões que poderiam querer tirar proveito da situação.
Na primeira noite, três policiais militares foram colocados de prontidão no local da queda do avião. Segundo os policiais que estavam de guarda, quatro homens desceram a encosta, em direção ao avião, um deles com uma lanterna na mão. A presença da polícia, porém, parece não ter intimidado os ladrões, que desceram a cachoeira, aproveitando da escuridão, com o intuito e saquear o interior do avião.
Ao perceber a aproximação dos criminosos, um dos soldados da PM no local apontou uma espingarda de balas de borracha e começou a atirar.
O ricochete das balas de borracha, na fuselagem do aparelho assustou os ladrões, que fugiram. Houve uma tentativa de perseguição mas os ladrões conseguiram escapar. Foi iniciada uma investigação para tentar descobrir os autores da tentativa de roubo.
Foi feita uma checagem nos hospitais de Caratinga, e farmácias, para se saber se alguma pessoa chegou ferida por um tiro de bala de borracha. No entanto, nenhuma informação foi obtida.