Policial é preso suspeito de agredir motorista de aplicativo na RMBH

Por Dentro De Tudo:

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A última corrida prevista pelo motorista de aplicativo, de 38 anos, na madrugada deste domingo (30), terminou em agressão, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o condutor, tudo começou quando ele atendeu um chamado no bairro Cristina com destino ao Belo Vale, em Santa Luzia, por volta das 2h da manhã. Uma mulher com a filha entraram no carro.

Ele disse que antes de iniciar a corrida, ele pediu para que a passageira colocasse a máscara de proteção. Ela teria colocado e a viagem seguiu.

No caminho, a mulher teria dito ao condutor que “motoristas de aplicativo não são profissionais que estão passando fome e não mandam em nada”, além disso, a passageira teria falado que o marido dela é policial.

De acordo com o motorista, elas foram deixadas na porta do condomínio onde moram e ele foi embora. No caminho, o carro dele foi fechado por outro veículo dirigido por um homem armado que dizia ser policial militar e marido da passageira.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o homem desceu do carro, foi até ele e teria o ameaçado de morte. O homem disse que sua mulher chegou em casa contando que o motorista do aplicativo teria a assediado.

O motorista se negou a sair do carro e, segundo ele, o suspeito teria o agredido com coronhadas na cabeça.

O motorista negou às acusações e disse que o policial militar estaria usando esse argumento para “se livrar” da ocorrência.

A Polícia Militar foi acionada e a vítima ferida foi levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro São Benedito. Ele teve ferimentos no rosto, foi atendido e liberado.

O cabo da PM foi encaminhado para a Delegacia de Plantão da cidade.

Em nota a PM informou que “tomou conhecimento dos fatos e acompanhou o registro e a finalização da ocorrência, conforme sua devida competência, pois o militar estava de folga e à paisana”. Disse ainda que “todos os procedimentos futuros de investigação e averiguação dos fatos serão realizados, conforme preconizado pela instituição”.

A Polícia Civil ainda não se pronunciou.

Com informações: Globo Minas.

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