O policial penal que abandonou o posto de trabalho momentos antes do assassinato do colega Euler Oliveira Pereira Rocha, durante uma escolta hospitalar em Belo Horizonte, continua desaparecido e está sendo formalmente investigado pela Corregedoria da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).
O crime ocorreu na madrugada de domingo (3/8), no Hospital Luxemburgo, onde o detento Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, estava internado. Ele entrou em luta corporal com o agente, tomou sua arma e efetuou dois disparos fatais. Em seguida, fugiu utilizando o fardamento do policial penal, mas foi capturado pela Polícia Militar.
Segundo a Sejusp, a fiscalização havia confirmado a presença de dois policiais na escolta nas inspeções feitas às 8h50 e 20h30 do sábado. No entanto, após essa última verificação, um dos agentes teria deixado o local sem qualquer comunicação formal, descumprindo o protocolo que exige a presença de dois servidores por preso custodiado.
A ausência do servidor, que ainda não retornou ao trabalho, pode configurar abandono de função e está sendo apurada também pela Polícia Civil, que investiga se sua saída contribuiu para a execução do crime.
O detento, com histórico criminal desde 2018, responde por tráfico, furto, posse de arma e homicídio. Ele havia sido internado no hospital em 27 de julho, vindo da Penitenciária José Martinho Drumond.
O corpo do policial Euler Rocha foi sepultado na segunda-feira (4), sob comoção. O Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG) lamentou a perda e acompanha o caso. O Hospital Luxemburgo afirmou, em nota, que nenhum civil entrou armado na unidade e que colabora com as investigações.
Crédito da foto: Cristiano Machado/Imprensa MG | Fonte: O Tempo
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