Um vereador de uma cidade gaúcha está respondendo a um processo por danos morais coletivos após fazer declarações preconceituosas sobre cidadãos de outro estado brasileiro. Durante uma audiência de conciliação, ele ofereceu um carro antigo, avaliado em um valor bem abaixo do valor exigido pelo Ministério Público Federal, como forma de acordo. No entanto, a proposta foi recusada pelas entidades envolvidas no processo.
O vereador justificou sua oferta alegando dificuldades financeiras, mas, em sua declaração de bens, havia valores consideráveis. Ele também sugeriu viajar até o estado em questão para pedir desculpas pessoalmente. As declarações ofensivas do vereador, que envolvem uma crítica à cultura e ao comportamento de cidadãos dessa região, geraram grande repercussão negativa. O valor arrecadado com o processo será destinado ao Fundo de Direitos Difusos, com o objetivo de financiar projetos sociais.