Poluição do ar causa doenças graves e pode provocar câncer de pulmão até em não fumantes

Por Dentro De Tudo:

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A poluição atmosférica deixou de ser apenas uma preocupação ambiental e se consolidou como um dos maiores desafios de saúde pública. Entre 2019 e 2021, o Brasil registrou mais de 300 mil mortes relacionadas a doenças respiratórias causadas por fumaça e poluentes, segundo dados do Ministério da Saúde.

As partículas finas liberadas pela queima de combustíveis fósseis, queimadas e processos industriais são praticamente invisíveis, mas atingem profundamente o organismo humano. Elas agravam quadros de asma, bronquite, rinite e outras síndromes respiratórias. Em 2023 e 2024, durante picos de queimadas na Amazônia, milhões de pessoas no Sudeste procuraram atendimento médico com sintomas de falta de ar, tosse persistente e crises de asma.

Um estudo recente da Universidade da Califórnia, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, mostrou que respirar ar poluído está associado a mutações no DNA capazes de provocar câncer de pulmão. Em alguns casos, foram encontradas mais alterações genéticas em pessoas expostas à poluição do que em fumantes passivos.

Diante desse cenário, especialistas reforçam que combater o desmatamento e reduzir a queima de combustíveis fósseis são medidas urgentes não só para enfrentar a crise climática, mas também para proteger a saúde pública.

📸 Foto: Reprodução/g1

Fonte: g1 – Meio Ambiente / COP30

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