A felicidade, muitas vezes, passa despercebida no cotidiano porque nossa mente está focada no passado ou no futuro, sem atenção plena ao presente. A cultura da produtividade, que valoriza o constante fazer, e padrões mentais automáticos nos impedem de reconhecer e valorizar os momentos simples que trazem alegria.
Especialistas explicam que o “piloto automático” faz com que não absorvamos completamente nossas experiências, e só depois, quando algo termina, percebemos o quanto aquele instante foi especial. Essa falta de presença é comparada a viver sob um “nevoeiro” que dificulta o entendimento do impacto real das situações.
Além disso, a hiper produtividade e a pressão para estar sempre ocupado podem retirar de nós a capacidade de estar atentos com afeto, deixando as pequenas alegrias passarem sem serem notadas. Para mudar isso, é possível exercitar a atenção plena, a gratidão e técnicas de relaxamento, treinando a mente para valorizar as pequenas belezas do dia a dia.
Um exercício recomendado é se perguntar: “E se eu morresse hoje?” — um convite para reavaliar prioridades e valorizar o presente com mais autenticidade. Também é comum associarmos felicidade a eventos grandiosos, mas é importante ressignificar o cotidiano, entendendo que a felicidade pode estar nos pequenos momentos, mesmo que aparentemente comuns.
Foto: Julia Amaral/iStockphoto
Fonte: O Tempo