Levantou cansado, com a mente lenta e o corpo pesado? Esse quadro pode indicar mais que preguiça matinal. A dificuldade para acordar, mesmo após horas de sono, é um sintoma clássico da desregulação do sono — um distúrbio cada vez mais frequente que impacta o desempenho físico e mental ao longo do dia.
Segundo um neurologista especialista, “quando acordamos no meio de um estágio profundo do sono, o cérebro ainda não está pronto para despertar. Isso gera uma sensação conhecida como inércia do sono, caracterizada por lentidão mental e física, alterações de humor e queda na concentração”.
O sono é organizado em ciclos de 90 a 120 minutos, compostos pelas fases Não-REM e REM. A fase REM é quando ocorrem os sonhos mais vívidos e o cérebro mantém alta atividade, mesmo em descanso. Já o sono Não-REM tem três estágios, sendo o último o mais profundo, responsável pela recomposição física e cerebral mais intensa. Acordar durante essa fase profunda pode causar os sintomas descritos.
Para evitar esses efeitos negativos, é fundamental cuidar da qualidade do sono e manter uma rotina adequada, respeitando os ciclos naturais do corpo.
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Fonte: Portal Alto Astral (parceiro do Metrópoles)
