O preço do ovo tem registrado um aumento significativo nos últimos meses, com um salto de até 35% em algumas regiões do Brasil. Este cenário é impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo o aumento da demanda, questões climáticas e os altos custos de produção.
A procura pelo produto se intensificou no início do ano escolar, com muitos consumidores buscando alternativas mais econômicas à carne bovina e outras fontes de proteína. Além disso, o calor excessivo tem sido um dos principais responsáveis pela queda na produção de ovos. O aumento das temperaturas faz com que as galinhas consumam menos ração e gastem mais energia para regular a temperatura corporal, o que impacta diretamente na produtividade das aves.
Outro fator relevante para o aumento no preço do ovo é o custo do milho, um dos principais insumos utilizados na alimentação das galinhas. O preço do grão ultrapassou R$ 90 em alguns estados, o que representa um acréscimo de até 35% no valor nos últimos meses.
Embora o cenário de alta seja preocupante para os consumidores, o ovo continua sendo uma opção relativamente mais acessível em comparação a outras fontes de proteína animal. No entanto, especialistas alertam que a tendência de aumento de preço pode continuar, especialmente com a proximidade da Quaresma, um período de maior demanda pelo produto.
Ainda não há previsão para uma queda nos preços, e a combinação de fatores climáticos e econômicos sugere que os valores possam continuar elevados por algum tempo.
Foto: Diário do Comércio/Arquivo/Alessandro Carvalho
Fonte: Célio Ribeiro, Ita
