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Prefeito de cidade do interior de Minas é preso em operação contra corrupção

Por Dentro De Tudo:

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Nelson Alves Lara (PCdoB), prefeito da cidade de Guapé, no Sul de Minas, foi preso na manhã desta quarta-feira (7) em uma ação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra corrupção que mira várias pessoas do primeiro escalão municipal. São cumpridos 38 mandados, sendo seis de prisão preventiva, seis de afastamento dos cargos e 26 de busca e apreensão, em Guapé e também no Rio de Janeiro. A reportagem aguarda retorno da prefeitura.

Conforme o MPMG, a operação, batizada de “Trem da Alegria”, tem como objetivo desmantelar “organização criminosa atuante na cidade de Guapé, dedicada à prática de crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada”.

Já foi oferecida denúncia contra seis pessoas pela prática de oito crimes. “Há mandados de prisão expedidos em desfavor do prefeito municipal, do procurador-geral do município, do diretor-geral do SAAE, do gestor de obras e de dois empresários”, destaca o MPMG.

O MPMG aponta que os envolvidos integram “um grande esquema de corrupção que se instalou no município de Guapé, consistente na obtenção, em razão do cargo de prefeito municipal, de vantagens indevidas, na forma de bens imóveis (terrenos), de empresários do setor imobiliário (loteadores). Uma vez consumados os atos de corrupção, os integrantes da organização ocultam a origem e a propriedade de tais bens por intermédio de operações de lavagem de dinheiro (os bens são escriturados e/ou registrados em nome de terceiros ou permanecem em nome do empreendedor até a ordem de transferência). Paralelamente, também utilizam, indevidamente, em proveito próprio, bens públicos”, destaca.

Os suspeitos também são investigados por fraudes e desvios na execução de contratos administrativos e em licitações.

“As prisões foram decretadas para a garantia da ordem pública e por conveniência da investigação e da instrução processual penal, eis que os denunciados planejavam ocultar documentos, combinavam versões e cogitavam atentar contra a vida e a saúde de pessoas de alguma forma envolvidas nas apurações”, destaca o MP.

A operação envolve 128 pessoas, sendo cinco promotores de Justiça, 12 servidores do Ministério Público, 57 policiais militares, 45 policiais civis e nove policiais penais. Uma aeronave é usada pelas Forças de Segurança.

Fonte: O tempo.

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