O prefeito Duílio de Castro e a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Luciene Chaves, estiveram, na manhã desta sexta-feira, 27, na Escola Municipal Caic Professor Galvão para acompanhar de perto a situação das famílias que estão abrigadas no local. Na oportunidade, foram apresentadas alternativas para o encaminhamento dessas famílias que tiveram que deixar suas moradias, localizadas em área de risco, por meio de ordem judicial.
As famílias tiveram que deixar suas moradias localizadas em uma área entre a rua Maria Geraldina Fonseca e a av. Raimundo Geraldino Fonseca, no bairro Canadá. A interdição da Defesa Civil Municipal foi motivada pelo alto risco de desabamento provocado pelas fortes e contínuas chuvas que caem sobre Sete Lagoas. “A Defesa Civil já vinha monitorando essa área há cerca de dois anos. Lá existe um talude com edificações na parte superior e na inferior. O local apresentou um risco de nível bem mais elevado do que o normal, sendo necessária a movimentação dessas famílias em cumprimento à ordem judicial”, explica o coordenador da Defesa Civil Municipal, Sérgio Andrade.
A Prefeitura agiu rapidamente e não deixou as famílias desassistidas. Além de providenciar o abrigo imediato, foi criado um comitê envolvendo servidores da Educação, Cultura, Assistência Social, Guarda Municipal, Obras, Saúde e Defesa Civil com a missão de traçar caminhos para amparo dos alojados, já que com o início das aulas, no próximo dia 2 de fevereiro, a escola deve ser liberada. “Essas famílias nunca serão desamparadas pela Prefeitura. Já temos alternativas e queremos encontrar uma solução definitiva que acabe com a incerteza que estão vivendo”, comentou Duílio de Castro.
O prefeito se reuniu com as famílias do Caic Professor Galvão e, durante o encontro, sugeriu novas possibilidades de acolhimento. Além disso, foi garantido o Auxílio Moradia de R$ 500 para custeio de aluguel. “Este valor é o que a legislação atual permite, mas vamos melhorar com uma nova lei que será enviada para a Câmara Municipal para vigorar a partir de fevereiro”, comentou. A proposta do Executivo é criar o Aluguel Social de R$ 800 e, assim, aumentar as opções de moraria para as famílias.
IMÓVEIS INTERDITADOS
No dia 19 de janeiro, a Defesa Civil Municipal interditou os imóveis que estavam sob risco. Os móveis e eletrodomésticos também foram retirados e serão entregues aos proprietários quando necessário. Durante a reunião, Duílio de Castro informou que as antigas casas não serão demolidas enquanto o processo judicial estiver em andamento.