Na última semana, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), apresentou um ambicioso projeto de concessão para o Lote Rodoviário Vetor Norte, incluindo duplicações e melhorias em rodovias que cortam a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entretanto, a proposta de instalar um pedágio entre Sete Lagoas e Prudente de Morais gerou críticas de prefeitos e lideranças locais, que destacaram o impacto negativo da medida para os moradores da região.
Douglas Melo, deputado estadual e prefeito eleito de Sete Lagoas, classificou como essencial a duplicação da MG-424, mas rejeitou veementemente o pedágio no trecho curto entre os municípios. Já o prefeito reeleito de Prudente de Morais, Jocimar Brandão, enfatizou a dependência da sua cidade em relação a Sete Lagoas para serviços como saúde e educação, reforçando que a cobrança seria um entrave significativo para a população local.
Apesar das melhorias previstas, como a construção de novos contornos e a redução do tempo de deslocamento, a inclusão do pedágio segue como um dos pontos mais controversos do projeto, que ainda passará por audiências públicas antes de ser levado a leilão.