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Prefeitos mineiros vão a Brasília para apresentar pauta municipalista e negociar apoios

Por Dentro De Tudo:

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A diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), formalizou o fim do processo eleitoral. Agora, com o resultado do pleito oficialmente pacificado, é hora de buscar articulações com o novo governo federal que está se estabelecendo para 2023.

Integrantes da Confederação Nacional de Municípios  (CNM) prometem fazer uma grande mobilização de prefeitos, em Brasília, nesta terça-feira (13). O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius, encabeça o movimento que promete reunir centenas de prefeitos mineiros.

Vale lembrar que em outubro, logo após o primeiro turno, em evento realizado pela AMM, o então candidato do PL à reeleição Jair Bolsonaro se reuniu com centenas de prefeitos, vereadores, políticos aliados e o governador Romeu Zema (Novo), que se empenhou fortemente na campanha bolsonarista para pedir votos.

Na ocasião, o presidente da entidade declarou que a associação é apartidária e que o documento seria também entregue ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diplomado agora, após a vitória nas urnas. Mas Marcos Vinicius gritou, no palco: “Nossa bandeira nunca será vermelha”. 

Nesta segunda-feira, diversos administradores municipais se reuniram com senadores e deputados federais eleitos para apresentar a pauta municipalista.

Uma das principais bandeiras da entidade mineira é a promulgação, pelo Congresso Nacional, da PEC 122/2015, que proíbe a criação ou aumento de despesa para os municípios que não constam a devida receita na Lei Orçamentária Anual do Governo Federal.

A pauta da mobilização também inclui:

a PEC 253/2016, que permite a entidade de representação de Municípios de âmbito nacional propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC);

  • o PL 4175/2021, que estabelece critérios de atualização do piso do magistério pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC);
  • a atualização do repasse da União aos Municípios da merenda escolar no exercício de 2023;
  • o PLP 139/2022, que soluciona o risco fiscal da queda do coeficiente de participação do FPM em consequência do censo;
  • e a PEC 14/2022, que reduz a alíquota do RGPS, entre outros.

Fonte: Hoje em Dia.

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