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terça-feira, 1 de outubro de 2024

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Prefeitura vai soltar mosquitos Aedes aegypti ‘infectados’ em BH

Por Dentro De Tudo:

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Nesta terça-feira (22), a Prefeitura de Belo Horizonte realizará a soltura de mosquitos Aedes aegypti portadores da bactéria Wolbachia, como parte de suas medidas de prevenção e combate à dengue, zika e Chikungunya na capital. Essa estratégia visa reduzir a capacidade dos mosquitos de transmitir esses vírus, minimizando o risco de surtos dessas doenças. A liberação acontecerá no Bairro Belvedere, localizado na região centro-sul, sendo esta uma ação recorrente realizada ao longo do ano em todas as regiões da cidade.

Wolbachia, um microrganismo intracelular, é transportada pelos mosquitos sem representar riscos de transmissão para humanos ou animais. Esses mosquitos foram reproduzidos no insetário da Prefeitura, sem qualquer modificação genética.

O subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca a pioneirismo de Belo Horizonte na adoção dessa tecnologia: “A cidade foi a primeira do país a contar com um insetário próprio, construído com recursos municipais. Este investimento é crucial, garantindo autonomia, continuidade e controle efetivo das ações.”

A implementação dessa abordagem inovadora teve início em 2020 na capital mineira. A soltura dos mosquitos portadores da bactéria Wolbachia complementa outras ações da Prefeitura no enfrentamento às arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti.

O subsecretário ressalta a importância da colaboração da população: “É fundamental que cada cidadão atue como parceiro da Prefeitura na prevenção da proliferação do mosquito. Segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), 86,9% dos focos estão localizados dentro das residências. Portanto, é essencial que todos realizem inspeções em suas casas e locais de trabalho para eliminar possíveis criadouros de mosquitos.”

A iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte busca adotar abordagens inovadoras e eficazes no controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, reforçando a necessidade de uma colaboração coletiva na promoção da saúde pública.

Fonte: O Tempo.

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