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Presidente da Câmara de BH: ‘Vou propor um bilhete único para a Região Metropolitana’

Por Dentro De Tudo:

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O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), afirmou na manhã desta quinta-feira (26/01), que está em contato com o governador Romeu Zema (Novo-MG) para criar um “bilhete único” de transporte público para toda a Região Metropolitana. O objetivo é melhorar a integração do transporte entre as cidades vizinhas, para que os cidadãos tenham menos burocracia para transitar. 

A declaração foi dada durante uma visita do vereador à Estação Ipiranga do Move, em BH, na avenida Cristiano Machado. Azevedo estava com representantes da Transfácil, a agência de passagens de ônibus da capital, para testar o funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica no transporte público de Belo Horizonte. 

Por um Projeto de Lei, o presidente da Câmara pretende modernizar o pagamento das passagens com cartões inteligentes recarregáveis, cartões de crédito ou débito, usando a tecnologia NFC – Near Field Communication, pagamento por QR Code digitalmente ou impresso em bilhete de utilização única. Gabriel afirmou que deseja que o estado amplie essa modernização para cidades vizinhas.

“Esse foi o tema da minha primeira conversa com o governador Romeu Zema: Região Metropolitana. Não adianta a pessoa que trabalha à noite num bar aqui em Belo Horizonte, pega um ônibus que é da capital, e depois precisa se integrar ao sistema. Ela vai esperar muito para chegar em casa. O governo do estado de Minas Gerais está avançando na criação de uma agência de transporte, para começar a regulamentar a questão do sistema Metropolitano”, disse. 

“E eu estou em comunicação com alguns presidentes de câmara da Região Metropolitana, estou propondo que exista um bilhete único para Belo Horizonte, Nova Lima, Contagem, Betim, toda a Região Metropolitana, para a gente começar a integrar ônibus, metrô, ônibus da Região Metropolitana e isso tudo compor um sistema”, completou o vereador.

O presidente da Câmara afirmou ainda que espera que o projeto seja aprovado em primeiro turno, em fevereiro. Caso isso ocorra, a implementação começará no mesmo mês. Gabriel ressaltou que terá um período de transição, mas que, ao final de 2023, o objetivo é que não se use dinheiro físico no transporte público de Belo Horizonte.

“Para a pessoa que está pegando o ônibus na rua, lá vai o dinheiro na mão do motorista, ele vai ficando estressado, tem que dar o troco, a fila é grande, isso atrasa o passageiro. Então, o objetivo do Projeto de Lei é facilitar completamente a vida do cidadão de Belo Horizonte, respeitar o motorista de ônibus para que ele não tenha mais que dar o troco e aumentar a velocidade do sistema”, afirmou.

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