sexta-feira, 29 de março de 2024

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Presidente do sindicato anuncia fim da paralisação de ‘tanqueiros’ em Minas Gerais

Por Dentro De Tudo:

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Está suspensa a paralisação dos “tanqueiros”, em Minas Gerais. A informação foi confirmada no fim da noite desta sexta-feira (26) pela assessoria de imprensa do Sindtanque, que representa a categoria. Com a decisão, os postos voltam a receber combustíveis a partir deste sábado (27).

Em vídeo que circula pelas redes sociais (veja a íntegra abaixo), o presidente do sindicato Irani Gomes, afirmou que os “tanqueiros” suspenderam a greve depois de uma reunião entre o Sindtanque, o secretário de governo, Igor Eto, e o secretário de planejamento, Otto Levy, do governo do estado.

Segundo Gomes, a categoria apresentou a pauta de reivindicações ao executivo estadual. O documento contempla, principalmente, reclamações sobre o aumento do valor do óleo diesel. Ainda de acordo com o presidente do sindicato, o preço equivale a 60% do valor do frete, em Minas Gerais.

O vídeo ainda explica que o executivo estadual se comprometeu a iniciar negociações com a categoria na próxima semana, mas nenhuma data foi definida.

Negociações

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) se pronunciou, na noite desta sexta-feira (26), a respeito da greve dos “tanqueiros” no estado, após postos da Grande BH registrarem filas e falta de combustíveis. Nas redes sociais, ele disse que vai criar um grupo de trabalho na próxima semana para buscar “uma solução dialogada e efetiva para as questões levantadas”.

No final da tarde, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), entidade que representa os cerca de 4,5 mil postos de combustíveis do estado, confirmou que muitos já estavam sem combustível.

Segundo o sindicato, cerca de dois mil caminhoneiros que fazem o transporte paralisaram as atividades no estado.

Na quinta-feira (25), houve protesto na Região Metropolitana. Os transportadores reivindicam do governo do estado a redução do ICMS de 15% para 12%. Governo disse que aumento de preços é reflexo de política da Petrobras.

O último reajuste autorizado pela estatal foi em 18 de fevereiro, o quarto do ano, quando a alta do litro da gasolina já chegava a 34,78% desde janeiro.

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