Privatização da Copasa divide opiniões e mobiliza prefeitos em Minas Gerais

Por Dentro De Tudo:

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A proposta de privatização da Copasa tem sido tema de intenso debate na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), gerando reações divergentes entre prefeitos, parlamentares e a sociedade civil.

De um lado, prefeitos de diversas cidades se uniram em uma campanha contrária à medida, alegando que a entrega da companhia ao setor privado pode comprometer o fornecimento de água e o saneamento básico. Eles defendem que a Copasa já desempenha papel fundamental como prestadora de serviços essenciais e alertam para riscos de tarifas mais altas e possível redução na qualidade do atendimento. Também destacam o histórico de investimentos da empresa em melhorias no saneamento em várias localidades, que poderia ser colocado em xeque caso a gestão fosse transferida à iniciativa privada.

Por outro lado, defensores da privatização sustentam que a medida pode ser uma oportunidade de atrair novos investimentos e maior eficiência para a operação da companhia. Para esse grupo, a abertura ao setor privado traria maior competitividade, impulsionando a qualidade dos serviços prestados e oferecendo alternativas para solucionar problemas de abastecimento que afetam a população há décadas.

A discussão, marcada pelo confronto de interesses políticos, sociais e econômicos, segue em tramitação na ALMG. O desfecho da proposta poderá redefinir o futuro da gestão de água e saneamento em Minas Gerais, com impacto direto na vida dos cidadãos e nas finanças municipais.

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