O projeto de privatização das estatais Cemig e Copasa, enviado pelo governo de Minas Gerais à Assembleia Legislativa (ALMG), gera debate sobre os efeitos para os funcionários e consumidores. Enquanto o governo defende ganhos em eficiência e a manutenção de direitos trabalhistas, sindicatos alertam para riscos de demissões e aumento nas tarifas.
O governador em exercício, Mateus Simões, afirmou que a desestatização não prejudicará os trabalhadores, garantindo acordos coletivos e possibilidades de novas contratações em áreas como engenharia. Ele também negou que as tarifas de luz e água subam, alegando que a regulação continuará sendo feita por agências independentes como Aneel e Arsae, com foco na eficiência operacional.
Por outro lado, sindicatos como o Sindieletro destacam que a Cemig, além de gerar empregos, garante acesso a energia sustentável e apoia projetos sociais, alertando que a busca por lucro na gestão privada pode elevar custos ao consumidor e comprometer a qualidade do serviço.
A proposta segue para análise da ALMG, enquanto o debate sobre os impactos para a sociedade mineira continua.
Fonte: O TEMPO | Foto: Flávio Tavares/O TEMPO